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segunda-feira, 21 de junho de 2010

Mais Informações sobre a Bomba Nuclear

Bomba nuclear

Teste nuclear realizado em 18 de Abril de 1953 na Área de Testes de Nevada. A nuvem de cogumelo resultante da explosão nuclear da Fat Man sobre Nagasaki, 18 km acima do solo, a partir do hipocentro.

Uma bomba atômica ou bomba atômica, ou com maior rigor bomba nuclear, é uma arma explosiva cuja energia deriva de uma reação nuclear e tem um poder destrutivo imenso — dependendo da potência uma única bomba é capaz de destruir uma grande cidade inteira. Bombas atômicas só foram usadas duas vezes em guerra, ambas pelos Estados Unidos contra o Japão, nas cidades de Hiroshima e Nagasaki, durante a Segunda Guerra Mundial (consistindo em um dos maiores ataques a uma população civil, quase 200 mil mortos, já ocorridos na história). No entanto, elas já foram usadas centenas de vezes em testes nucleares por vários países.
Muitos confundem o termo genérico "bomba atômica" com um aparato de fissão. Por bomba atômica, entende-se um artefato nuclear passível de utilização militar via meios aéreos (caças ou bombardeiros) ou lançamento por mísseis. Entretanto, mesmo neste sentido o termo bomba atômica mostra-se não muito adequado, pois bombas tradicionais lançadas por aviões ou mísseis também têm suas energias liberadas a partir de átomos (pela eletrosfera durante as reações químicas), entretanto, mostrando-se o termo bomba nuclear certamente mais adequado para se fazer referências aos artefatos no escopo deste artigo. Por ogivas nucleares, entende-se as armas nucleares passíveis de utilização em mísseis. Já os artefatos nucleares não são passíveis de utilização militar, servindo, portanto, somente para a realização de testes, como foi o caso do artefato de Trinity (o primeiro detonado) ou o caso do artefato nuclear norte-coreano testado em 9 de Outubro de 2006.
As potências nucleares declaradas são os EUA, a Rússia, o Reino Unido, a França, a República Popular da China, a Índia, o Paquistão e Israel. Estes países já possuem o material para fins ofensivos. Outra nação que já testou armamento nuclear foi a Coréia do Norte, porém assinou um acordo com a ONU para se desarmar, devido a embargos econômicos e a forte pressão norte americana.
O arsenal nuclear é, hodiernamente, uma "moeda de troca" ou uma poderosa "força de barganha" nas relações políticas entre as nações nestes tempos de comércio global. Tanto é assim que os países que possuem assento permanente no Conselho de Segurança da ONU são potências nucleares. Há muitos motivos para a não-proliferação das armas atômicas, mas o principal, certamente, não é o que tem por objetivo "o bem da humanidade" ou o anseio pela "paz eterna", isto porque a Paz (um mundo sem guerras) é contrário aos objetivos instituídos pela indústria bélica que emprega milhares de pessoas e lucra bilhões de dólares por ano. Os tratados de não-proliferação impostos aos países que ainda não fazem parte do "clube nuclear" é apenas um meio de mantê-los afastados de um dos melhores argumentos de convencimento no âmbito do "jogo político".


Tipos de armas nucleares


Operação Castelo, Evento Castle Romeo - A 11-megaton ROMEO, este evento foi parte da Operação Castelo. Ela foi detonada perto de uma barcaça no atol de Bikini, em 26 de março de 1954.
As bombas atômicas são normalmente descritas como sendo apenas de fissão ou de fusão com base na forma predominante de liberação de sua energia. Esta classificação, porém, esconde o fato de que, na realidade, ambas é uma combinação de bombas: no interior das bombas de hidrogênio, uma bomba de fissão em tamanho menor é usada para fornecer as condições de temperatura e pressão elevadas que a fusão requer para se iniciar. Por outro lado, uma bomba de fissão é mais eficiente quando um dispositivo de fusão impulsiona a energia da bomba. Assim, os dois tipos de bomba são genericamente chamados bombas nucleares.


Bombas de fissão nuclear

São as que utilizam à chamada fissão nuclear, onde os pesados núcleos atômicos do urânio ou plutônio são desintegrados em elementos mais leves quando são bombardeados por nêutrons. Ao bombardear-se um núcleo produzem-se mais nêutrons, que bombardeiam outros núcleos, gerando uma reação em cadeia. Estas são as historicamente chamadas "Bombas-A", apesar de este nome não ser preciso pelo fato de que a chamada fusão nuclear também é tão atômica quanto à fissão. As bombas nucleares também são resultado do encontro dos prótons com os nêutrons.


Bombas de fusão nuclear


Reação de implosão no núcleo de uma Bomba atômica.
Baseiam-se na chamada fusão nuclear, onde núcleos leves de hidrogênio e hélio combinam-se para formar elementos mais pesados e liberam neste processo enormes quantidades de energia. Bombas que utilizam à fusão são também chamadas bombas-H, bombas de hidrogênio ou bombas termonucleares, pois a fusão requer uma altíssima temperatura para que a sua reação em cadeia ocorra. A bomba de fusão nuclear é considerada a maior força destrutiva já criada pelo homem, embora nunca tenha sido usada em uma guerra.
Oficialmente, a mais poderosa Bomba de fusão nuclear já testada atingiu o poder de destruição de 57 Megatons - conhecida como Tsar Bomba - em um teste realizado pela URSS em outubro de 1961. Esta bomba tinha mais de 5 mil vezes o poder explosivo da bomba de Hiroshima, e maior poder explosivo que todas as bombas usadas na II Guerra Mundial somadas (incluindo as 2 bombas nucleares lançadas sobre o Japão) multiplicado 10 vezes.


Bomba suja



Acelerador de partículas fabricado pela Philips-Eindhovenem 1937 para a pesquisa e desenvolvimento de bombas atômicas.
Conceitualmente, uma bomba suja (ou bomba de dispersão radiológica) é um dispositivo muito simples: é um explosivo convencional, como o TNT (trinitrotolueno), empacotado com um material radioativo. Ela é muito mais rústica e barata do que uma bomba nuclear e também é bem menos eficaz. Mas ela combina uma certa destruição explosiva com danos radioativos.
Os explosivos potentes causam danos por meio de um gás muito quente que se expande rapidamente. A ideia básica de uma bomba suja é usar a expansão de gás como um meio de propulsão para o material radioativo sobre uma extensa área, não há força destrutiva em si. Quando o explosivo é liberado, o material radioativo se espalha em um tipo de nuvem de poeira transportada pelo vento que atinge uma área maior do que a da própria explosão.
A força destrutiva da bomba, a longo prazo, seria a radiação ionizante do material contido nela. A radiação ionizante, que inclui partículas alfa, partículas beta, raios gama e raios-X é uma radiação com energia suficiente para extrair um elétron orbital para fora de um átomo. A perda de um elétron altera o equilíbrio entre os prótons e os elétrons do átomo, o que gera uma carga elétrica líquida no átomo (ele se torna um íon). O elétron liberado pode colidir com outros átomos para criar mais íons. Se isso acontece no corpo de uma pessoa, o íon pode causar muitos problemas porque a sua carga elétrica pode levar a reações químicas anormais dentro das células. Entre outras coisas, a carga pode quebrar as cadeias de DNA. Uma célula com uma fita de DNA quebrada morre ou o seu DNA desenvolve uma mutação. Se muitas células morrem, o corpo pode desenvolver várias doenças. Se o DNA sofre mutação, uma célula pode se tornar cancerígena e este câncer pode se espalhar pelo corpo. A radiação ionizante também pode causar o mal funcionamento das células, o que resulta em uma ampla variedade de sintomas coletivamente conhecidos como doença da radiação. A doença da radiação pode ser fatal, mas as pessoas podem sobreviver a ela, particularmente se receberem um transplante de medula óssea.
Em uma bomba radioativa, a radiação ionizante vem dos isótopos radioativos, que são átomos simples que se degradam com o tempo. Em outras palavras, a disposição de prótons, nêutrons e elétrons que compõem o átomo gradualmente muda, formando diferentes átomos. Esta degradação radioativa libera um pouco de energia na forma de radiação ionizante (veja Como funciona a radiação nuclear para detalhes sobre radiação e isótopos radioativos).
Estamos expostos a pequenas doses de radiação ionizante constantemente: ela vem do espaço sideral, dos isótopos radioativos naturais e das máquinas de raios-X. Esta radiação pode causar câncer, mas o risco é relativamente baixo porque somente doses muito pequenas desta radiação são encontradas.
Uma bomba radioativa elevaria o nível de radiação acima dos níveis normais, aumentando o risco de câncer e doença da radiação.


Bomba de nêutrons (neutrões)

Uma última variante da bomba atômica é a chamada bomba de nêutrons, em geral um dispositivo termonuclear pequeno, com corpo de níquel ou cromo, onde os nêutrons gerados na reação de fusão intencionalmente não são absorvidos pelo interior da bomba, mas se permite que escapem. As emanações de raios-X e de nêutrons de alta energia são seu principal mecanismo destrutivo. Os nêutrons são mais penetrantes que outros tipos de radiação, de tal forma que muitos materiais de proteção que bloqueiam raios gama são pouco eficientes contra eles. As bombas de nêutrons têm ação destrutiva apenas sobre organismos vivos, mantendo, por exemplo, a estrutura de uma cidade intacta. Isso pode representar uma vantagem militar, visto que existe a possibilidade de se eliminar os inimigos e apoderar-se de seus recursos.

Armas nucleares táticas ou de uso tático


Navio estadunidense testa uma carga de profundidade nuclear lançada por foguete anti-submarino (1962)
São armas nucleares de pequeno poder explosivo, geralmente na faixa de 0,5 a 5 quilotons. Geralmente seu uso tático é muito específico e envolve utilizar apenas uma das principais formas de energia liberada pela bomba, o poder de destruição e calor ou o pulso eletromagnético (PEM). Mesmo com poder explosivo reduzido, estas armas têm efeito radioativo, o que sempre dificultou seu amplo emprego.
O uso de armas nucleares táticas seria destinado principalmente para o emprego contra as forças armadas do adversário. Esta função seria de importância maior se as forças-alvo se encontrassem próximas às forças que estão lançando a bomba, já que isto impediria o uso de uma arma de grande poder destrutivo que pudessem atingir também a força lançadora.
Também são empregadas como ogivas das cargas de profundidade nucleares, para uso anti-submarino a grandes profundidades.
Durante a Guerra Fria este tipo de arma chegou a ser usada como ogiva em mísseis ar-ar pelas forças armadas dos Estados Unidos e URSS. O objetivo deste tipo de míssil era seu uso contra bombardeiros estratégicos de altas altitudes, onde o pulso eletromagnético (PEM) da arma era mais eficaz para danificar os equipamentos eletrônicos dos bombardeiros adversários do que a própria onda de choque da explosão da bomba, minimizada pelo ar rarefeito.
Atualmente são substituídas com vantagens por outras armas convencionais que produzem pulsos eletromagnéticos ou grande quantidade de calor e pressão. As bombas de pulso eletromagnético, ou bombas de energia direta como o JSOW, que produz uma descarga eletromagnética de micro-ondas direcionadas, substituem as armas nucleares táticas na função de danificar equipamentos eletrônicos, de computação ou comunicação em pequenas áreas. Quando o objetivo é simplesmente destrutivo, podem ser substituídas pelas bombas termobáricas mais poderosas, que mesmo sendo armas convencionais, produzem poder de destruição equivalente a 1 quiloton, sendo que EUA e Rússia já anunciaram possuir armas termobáricas com poder destrutivo equivalente a 5 e 11 quilotons respectivamente. A Rússia já utilizou armas termobáricas contra bunkers subterrâneos na Chechênia e os Estados Unidos utilizaram este tipo de armamento no Afeganistão e no Iraque.


Efeitos


O ensaio Sedan, em 1962, foi uma experiência levada a cabo pelos Estados Unidos no uso de armas nucleares para escavar grandes quantidades de solo.
Os efeitos predominantes de uma bomba atômica são a explosão e a energia térmica (calor), a liberação de radiação (raios-X, gama, nêutrons) e o pulso eletromagnético. Em relação aos efeitos térmicos da bomba, estes são muito semelhantes aos dos explosivos convencionais de alta potência. A principal diferença é a capacidade de liberar uma quantidade imensamente maior de energia de uma só vez.
O dano produzido pelas três formas iniciais de energia liberada (calor, pulso eletromagnético e radiação) difere de acordo com o tamanho da arma. As bombas de nêutrons, por exemplo, foram criadas para produzir o máximo possível de radiação, enquanto a bomba de PEM para liberar energia eletromagnética na faixa das micro-ondas.
A energia liberada na explosão segue a equação de Einstein, E=mc², onde E é a energia liberada, m é a massa da bomba que "some" na explosão e c (celeritas) é a velocidade da luz.


Energias

A energia liberada por uma bomba nuclear pode ser categorizada em quatro grupos:
• Blast: 40-50% da energia liberada.
• Radiação térmica: 30-50% da energia liberada.
• Radiação ionizantes: 5% da energia liberada.
• Radiação residual: 5-10% da energia liberada.
No entanto dependendo do local, altura, ambiente e design da arma as categorias aqui apresentadas podem ter seus efeitos maximizados ou minimizados.


Blast

Blast é a zona de maior destruição, corresponde ao hipocentro da explosão que geralmente corresponde à bola de fogo e regiões proximas, as rajadas de vento dentro do Blast chegam a 1 000 quilômetros por hora, na maioria das vezes todas as pessoas que estejam no blast morrem pela alta temperatura, radiação, e pela rápida diferença atmosférica, soterramento por escombros e a pressão da explosão sobre a pessoa.


Radiação térmica

Queimaduras causadas pelo Little Boy em habitante de Hiroshima.
As armas nucleares emitem grandes quantidades de radiação térmica, essas radiações podem ser tão fortes que podem causar queimaduras, o que pode simultaneamente incendiar escombros, o que mata os sobreviventes da explosão, por carbonização.
Radiação Ionizantes
Corresponde as radiações e partículas alfa, beta e gama, a radiação ionizante geralmente causa morte a longo praso por câncer, ou causa mutações genéticas, que são hereditárias causando deformações aos filhos dos sobreviventes.

História de Julius Robert Oppenheimer

















Dirigiu o Projeto Manhattan para o desenvolvimento da bomba atômica, durante a Segunda Guerra Mundial, no laboratório nacional de Los Alamos, no Novo México.

Oppenheimer nasceu no seio de uma família judia. Estudou na Ethical Culture Society, onde chegou a realizar uma completa formação tanto em matemáticas e ciências como em literatura grega e francesa.

Filho de um imigrante alemão que se enriqueceu com a importação de produtos têxteis, graduou-se na Universidade de Harvard em 1925. Depois mudou-se para o Reino Unido para pesquisar no Cavendish Laboratory, dirigido por Ernest Rutherford. Foi convidado por Max Born para ingressar na Universidade de Göttingen, onde se doutorou em 1927. Ali conheceu outros físicos eminentes, como Niels Bohr e Paul Dirac. Depois de uma curta visita às universidades de Universidade de Leiden e Universidade de Zurich, regressou aos Estados Unidos para dar aulas de física na Universidade de Berkeley e no Instituto de Tecnologia da Califórnia.

No princípio centrou sua atenção nos processos energéticos das partículas subatômicas, incluídos os elétrons, positrons e raios cósmicos. Cedo se envolveu em assuntos políticos, preocupado pelo auge do nazismo na Alemanha. Em 1936 se mostrou partidário dos republicanos depois do estouro da guerra civil espanhola.

Ao herdar a fortuna do pai, falecido em 1937, não perdeu nenhuma oportunidade de subvencionar diversas organizações antifascistas. Decepcionado pelo comportamento dispensado aos cientistas pela ditadura estalinista, terminou por separar-se das associações comunistas a que esteve vinculado. Em 1939, Albert Einstein e Leo Szilard advertiram-no a respeito da terrível ameaça que tinha suposto para a humanidade sobre a possibilidade de que o regime nazista fosse o primeiro a dispor de uma bomba atômica. Oppenheimer começou então a pesquisar tenazmente sobre o processo de obtenção de urânio-235, a partir de mineral de urânio natural, ao mesmo tempo em que determinava a massa crítica de urânio requerida para a bomba.

Em 1942 integrou-se ao Projeto Manhattan, destinado a gerir a investigação e o desenvolvimento por parte de cientistas britânicos e estadunidenses da energia nuclear com fins militares. A sede central, o laboratório secreto de Los Alamos, no Novo México, foi eleita pelo próprio Oppenheimer. Depois do sucesso da prova efetuada em Alamogordo, em 1945, se demitiu como diretor do projeto.

Dois anos depois foi eleito presidente da Comissão para a Energia Atômica estadunidense, cargo que exerceu até 1952. Um ano mais tarde, devido a sua antiga vinculação com os comunistas, foi vítima da caça as bruxas de McCarthy, e foi destituído da presidência da comissão. Participou da 8ª e 10ª Conferência de Solvay, e foi presidente da 13ª, em 1964.

Os últimos anos de sua vida foram dedicados à reflexão sobre os problemas surgidos da relação entre a ciência e a sociedade. Morreu de câncer na garganta, aos 62 anos de idade.

A Invenção da Bomba Atômica


Invenção Bélica de grande capacidade de destruição inventada pelos Estados Unidos Unidos, a “Bomba Atômica”.

A História da Bomba Atômica começa quando Albert Einstein revelou ao mundo a formula que explicava a existência de uma grande energia dentro do átomo.

Com a Ascenção do Nazismo na Alemanha, Einstein que era um alemão de origem judaica, foi morar nos Estados Unidos fugindo do anti-semitismo nazista.

Vivendo no Estados Unidos, Albert Einstein contribuiu com os estudos da Energia Atômica.

Quando iniciou-se a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha conquistava ferozmente a Europa. Os Estados Unidos que dava apoio bélico aos ingleses, conscietizaram-se de que caso a Alemanha conquistassem toda a Europa, iriam também controlar todo o Planeta Terra juntamente com os italianos e japoneses (Eixo Roma-Berlim-Toquio).

Em 1941, os japoneses atacaram os Estados Unidos, (Ataque a Pearl Harbor). Este fato contribuiu para que os norte-americanos entrassem definitivamente no conflito mundial. Com o crescimento da guerra no mundo, tanto as Forças do Eixo (Alemanha) quanto as Forças Aliadas se preocuparam em inventar uma arma de grande poder de destruição.

Em 1938, o alemão Otto Han demonstrou que os átomos de urânio poderiam ser divididos por bombardeamentos de neutros (Fissão Nuclear). Com uma pesquisa e experimentos mais aprofundados, certamente os nazistas fariam uma arma de grande desruição.

O Projecto Manhattan

Os principais cientistas do mundo se unem no “Projeto Manhattan” com o objetivo de criar a bomba atômica. Em 1942, o físico italiano Enrico Fermi, através de experiências provocou uma reação em cadeia controlada em uma massa de urânio, onde neutrôns liberados numa fissão causariam outras fissões nos átomos próximos.

O Professor Oppenheimer valendo das pesquisas desses cientistas pôs em pratica a arquitectação da arma nuclear. Oppenheimer juntou todas essas informações e conseguiu construir a arma mais letal que o mundo já Viu, a Bomba Atômica. Entre 1943 a 1945, Openheimer foi diretor do laboratório de pesquisas de los alamos no Novo México.

Robert Julius “Oppeinheimer” foi o Cientista que inventou a Bomba Atomica. Os Estados Unidos pretendia jogar a bomba atômica na Alemanha Nazista, felizmente esse país foi derrotado antes disso.

Em 1945 o presidente norte-americano, Harry Trumam, com a desculpa de poupar vidas de soldados americanos que seriam enviados para lutar contra os japoneses, mandou jogar a bomba atômica sobre o Japão.

Cientistas e militares norte-americanos que já haviam presenciado o poder devastador da bomba atômica “Trinity” no deserto do novo México, se opuseram contra o emprego desta arma contra os seres humanos.

Em 6 de Agosto de 1945, a Bomba Atômica “Little Boy” foi jogada sobre Hiroshima. Dias depois, foi a vez da Bomba Atômica “Fat Man” ceifar a vida de outras milhares de pessoas em Nagasaki.

Logo após o final da Segunda Guerra Mundial, o segredo desta arma foi descoberta por muitos países. O primeiro país a fabricar a Bomba Atômica foi os Estados Unidos, anos depois Inglaterra, França, União Soviética e China conseguiram fabricar esta terrível arma.


O Bombardeio de Hiroshima e Nagasaki


Enola GayAtaque militar de maior impacto durante a Segunda Guerra Mundial comandado pelos Estados Unidos contra as Cidades de Hiroshima e Nagasaki, Japão.

O Bombardeio de Hiroshima e Nagasaki é considerado por muitos como o maior ataque terrorista da História, a maioria das vitimas dos ataques nucleares eram civis.

Na manha de 6 de Agosto de 1945, uma esquadra de aviões norte-americanos sobrevoavam bem alto o céu da cidade japonesa de Hiroshima.

Entre esses aviões estava um “Bombardeiro B29″ comandado pelo coronel “Paul Tibbets” batizado de “Enola Gay” em homenagem a sua mãe.

Este avião carregava a mais nova e altamente poderosa arma de guerra da época, a “Bomba Atômica”.

O Bombardeiro B29 jogou a bomba sobre o centro de Hiroshima, a “Little Boy” , bomba que era quase do tamanho de um carro. Ao bater no solo o projétil explodiu assustadoramente e transformou-se num imenso cogumelo de fogo matando cerca de 256 000 mil pessoas.

Com a recusa dos japoneses de se renderem seria inevitável uma invasão norte-americana ao Japão, isso significaria a morte de milhares de americanos. O Presidente “Harry Trumam”, então decidiu usar a arma nuclear contra o Japão como meio de evitar a morte de soldados de seu país.

Após o bombardeio atômico sobre Hiroshima, o Presidente Trumam alertou aos japoneses dizendo: “Se eles não aceitarem nossos termos de rendição podem esperar por uma chuva de destruição vinda do ar nunca antes vista na terra.”

Em 9 de Agosto outra Bomba Atômica foi lançada, desta vez sobre a cidade de Nagasaki, importante centro industrial japonês. A Bomba “Fat Man”, foi jogada sobre a zona industrial da cidade. Estima-se que a Fat Man matou 200 000 mil pessoas em Nagasaki.

Devido ao devastador poder de destruição das Bombas, os dirigentes japoneses conscientizaram-se e concordaram com os termos de rendição dos Norte-americanos. O Japão rendeu-se incondicionalmente em 15 de Agosto de 1945.

O Armistício foi assinado em 2 de Setembro na região costeira de Tóquio, com isso a Segunda Guerra Mundial terminava definitivamente.

Hiroshima Destruída

Os Estados Unidos na verdade usaram um momento oportuno, lançaram a Bomba com o objetivo de mostrar ao mundo a sua superioridade militar além de intimidar a União Soviética que estava expandindo o comunismo no mundo.

Anos depois, no local da tragédia de Hiroshima, ergueu-se um parque, o “Memorial da Paz de Hiroshima”, onde existe o museu da Bomba. Em uma parte do parque existe um monumento que contêm os nomes de quase todas as vitimas da Bomba Little Boy.